Na concepção cada um de nós inicia seu percurso de humanização como corpo, estrutura biológica sexuada em masculino. Ao nascer esse corpo se desvincula do corpo daquela que o gerou, sendo acolhido na família e na sociedade para prosseguir o processo de tornar-se humano, pessoa, sujeito de desejos e vontades como homem. Os projetos de masculinidades como construção permanente, que cada um de nós abraça e revela no discurso e nas práticas do cotidiano, confirmam ou não a pauta da masculinidade hegemônica anunciada como a única forma de se viver com homem. Seja qual for a escolha do sujeito há um preço a pagar. Mas, há também a possibilidade de se reinventar, exatamente porque são escolhas condicionadas pelo contexto histórico que pode mudar também.
Especialmente neste dia as mulheres estão convidadas ao nosso encontro e compartilhar as perguntas: Qual é a história que eu tenho prá contar? Que situações marcaram meu percurso como mulher? As coisas que eu dizia sobre os homens e sobre o masculino no passado ainda estão presentes no meu discurso hoje? Que fatos e eventos revelam a natureza histórica das feminilidades na minha própria trajetória?
Afinal, as masculinidades e feminilidades se desconstroem e se reconstroem continuamente num interjogo de narrativas contraditórias, mas também complementares. Além disso, esses dois polos se fazem carne nos corpos de todos os seres humanos. Qual é a história que eu tenho prá contar? Que situações marcaram meu percurso como homem? As coisas que eu dizia sobre as mulheres e sobre o feminino no passado ainda estão presentes no meu discurso hoje? Que fatos e eventos revelam a natureza histórica das masculinidades na minha própria trajetória?
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