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“Sexualidade(s) masculinas: da tradição falocêntrica às múltiplas possibilidades de resposta ao dese

Atualizado: 11 de nov. de 2021


Ao indagar uma criança da educação infantil qual é a principal de diferença entre um homem e uma mulher, provavelmente, ela dirá que os homens têm uma coisa entre as pernas que as mulheres não tem. A maioria dos meninos e meninas fazem essa descoberta neste período do desenvolvimento e quase sempre são silenciados(as) sobre o que viram ou recebem meias verdades como explicação para sua presença na metade da humanidade e sua ausência na outra metade. Desde seu surgimento como espécie os homens demoraram séculos para descobrir que a gestação que ocorria no corpo feminino dependia de um pênis eficaz e eficiente. Isso aconteceu depois que homens e mulheres abandonaram a vida nômade, se organizaram em grupos sedentários e pela observação da vida reprodutiva dos animais. Ao longo do tempo o pênis foi adquirindo múltiplos sentidos e ocupando lugares diferentes no imaginário social e na dinâmica dos relacionamentos afetivo-sexuais conforme o tempo da história e as regras da cultura em cada lugar. No contexto da cultura brasileira fortemente marcada pela tradição cristã-judaica que se confrontou com a cosmovisão das tradições africanas e indígenas o pênis assumiu uma centralidade que ofusca outras possibilidade de vivência da sexualidade no exercício das masculinidades na atualidade.

Precisamos falar mais sobre isso... O que o pênis significa para você? O pênis é suficiente para assegurar a masculinidade? Qual é o lugar que ele ocupa nas suas relações? Qual é a importância da opinião da parceira ou do parceiro na sua performance? E quando o pênis não atende ao seu comando? O que é mito e o que é realidade nas conversas sobre o pênis nas mesas de boteco?




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