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Religiosidades e Masculinidades: minha religião afeta o meu jeito de viver como homem?



Para todos nós que nascemos e fomos educados no Brasil é quase impossível não ter nenhum contato com o mundo do sagrado e das religiões. Vivemos em um território que, desde a sua ocupação pelas populações indígenas, abriga uma diversidade de expressões de religiosidade. Com os portugueses chegaram os Jesuítas trazendo a cruz e o catolicismo. Em 1538 chegaram os primeiros escravos na Bahia que aos poucos se tornaram milhões. Em seus malditos porões os navios negreiros traziam homens e mulheres com seus corpos para o trabalho, mas também as suas crenças e rituais de culto às suas entidades sagradas. A primeira Igreja protestante se instala no Rio de Janeiro em 1557, mas é durante o Séc. XIX que ocorre uma expansão importante do protestantismo histórico pelo país. A primeira sinagoga da América Latina está em Recife (1630). A abertura dos portos brasileiros no Séc. XIX para trabalhadores do campo permitiram a chegada de outros povos e culturas que fizeram do Brasil um país de múltiplas tradições religiosas. Portanto, não podemos nos compreender e interpretar as práticas e comportamentos nas diferentes maneiras de se viver como homem sem considerar o impacto das religiões na produção das masculinidades como fenômeno psicossocial. O sagrado que experimentamos até aqui é representado por uma figura masculina? Que conceito de homem a religião que frequentei na infância me transmitiu? Que modelos de masculinidade me foram apresentados nos grupos religiosos que circulei? O meu jeito de funcionar como homem expressa minha fidelidade à doutrina e preceitos da minha religião?






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